segunda-feira, 16 de março de 2009

Campanha Doida, Louca, Maluca, Enloquecida...




Segunda feira doida, quinta maluca, semana da loucura, o gerente endoidou.... Confesso que não simpatizo com este tipo de campanha, afinal, se o Gerente ficou maluco, pode ter aumentado todos os preços, deixado faltar mercadoria, ou algo assim. Que mensagem transmite uma campanha desta? Temos ofertas, ofertas agressivas em Preços.
Mas se o binômio produto-preço não for realmente bom, matou a campanha, por mais doido que fique na próxima vez. Aliás, isto vale para qualquer campanha, se não entregar o que promete, prejudicando todas as outras inclusive. Aproveitando o gancho deste assunto, práticas comuns como “aumentar o preço para parecer que o desconto (ou a oferta) é maior do que realmente é "(vejo acontecer muito em grandes hipermercados, porque a operação não é tão perfeita,e é comum esquecerem etiquetas de preços com os preços anteriores, assim como também já vi em uma grande livraria, no site, oferta de produto de R$ 45,00 por R$ 49,90), ou praticar descontos muito pequenos com grande destaque, ou baixar alguns preços aumentando outros para compensar (oferta tem de ser bem negociada), são práticas que não enganam mais o cliente e prejudicam por muito tempo a imagem da rede/loja (perda de confiança nas promoções).
Mas, voltando ao tema da nossa campanha “malucadoidalouca”, a realidade é que, simpatizando ou não, se bem feita ela pode proporcionar resultados muito bons. Pode ser usada como campanha regular (determinado período no mês, ou determinado mês no ano) ou pode ser aquela campanha “coringa”, que na falta de opção melhor ou na sobra de espaço entre duas campanhas, pode ser usada a qualquer momento.
Minha sugestão é que haja poucos e bons produtos a preços bem agressivos, de vários setores/seções/departamentos diferentes, composto com ofertas de agressividade média em numero maior, criando “ganchos” de atração, oportunidades de compras, de um bom negócio para o cliente, e um composto que transmita a sensação de mais ofertas do que realmente tem.
Se eu já fiz este tipo de campanha? Várias vezes, errando e acertando (ainda bem acertando mais do que errando), e outra “dica” obtida na prática é que ela, se muito repetitiva, perde a força de atração rápidamente (talvez o cliente não acredite que um gerente doido consiga manter o emprego por muito tempo).

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