segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Campanha Dia das Crianças


Marketing de experiência muitos de nós já aplicamos com competência nas campanhas de dia das crianças (dia das crianças, aliás, é modo de dizer, porque Outubro já é conhecido como o mês das crianças, e as campanhas desta época já tendem a ser mensais), de forma pontual sim, mas bem feito.
Campanha para crianças é campanha de emoção, de envolvimento em sonhos e fantasia. Isto leva constantemente a algumas ações relacionadas:
Primeiro, a ambientação é trabalhada, no visual. Desde a fachada, vitrine e interior, contemplando o atendimento nos uniformes, até mesmo, em alguns casos, na maquiagem dos atendentes.
Segundo, nas ações internas, como atrações tipo palhaços, contadores de historias, animadores, pintura facial, sempre com muita interação.
Terceiro, ação de sorteio, em produto de desejo do publico infantil.
Sonhos e fantasias voltados ao publico alvo. Interessante inclusive que estas ações estão voltadas à criança, e não ao “Shopper” (aquele que vai a loja efetuar as compras), mas acabam atingindos-os também porque os pais “entram no clima” e querem aquela experiência para as crianças, mesmo que não sejam as suas. Há também um pouco da lembrança dos tempos de infância.
Tirando aqueles brinquedos de alta identificação e comparação, como por exemplo vídeo games, o preço não é o foco, mas produtos de moda sim; lançamentos e produtos de momento, são mais importantes no mix de Marketing desta época.
Assim como também vender experiência com serviços agregados são uma forte tendência. As bonecas vendidas na American girl são exemplo (http://www.americangirl.com/ ), assim como buid a Bear (http://www.buildabear.com/ ), dentre outros (vale a pena pesquisar, conhecer, se possível visitar, existem muitos cases de sucesso reforçando esta tendência que por aqui ainda não vemos tanto).
Montar a campanha do dia das criança então, poderia ser traduzido como montar a melhor experiência de compras e, aproveitar esta expertise para talvez montar a melhor experiência para o seu publico alvo, para todo o ano.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Folhetos: Padronização e Periodicidade

Recebo em casa vários folhetos, e observo quais me chamam a atenção e por que. Por exemplo, recebo semanalmente folheto do Wal-Mart, quem vem sempre na mesma cor, do mesmo tamanho, com a mesma disposição de produtos (pelo menos é a minha percepção), assim como tamanho de fotos e quantidade de itens similares. Nem olho mais, parece ser sempre o mesmo folheto, as mesmas ofertas, dá a impressão que não vou encontrar nada de novo ou interessante nele.
Será que a padronização tira a atratividade dos folhetos?
Recebo também em casa folheto da Leroy Merlin, que também segue uma padronização, mas este eu sempre abro e olho. Porque este comportamento diferente?
Arriscando algumas respostas, o tipo de produto anunciado pode ser um dos motivos, produtos bem diferentes por categoria, ou talvez/também período de destaque de categorias no folheto (como por exemplo, a “quinzena de Jardinagem”).
A padronização pode ser interessante para criar uma identidade da marca/empresa, mas a dinâmica promocional fica “engessada”. O desafio então seria criar uma padronização que também destacasse a dinâmica promocional.
Outra possibilidade deste comportamento ou percepção diferenciada entre folhetos padronizados poderia ser explicado pela a periodicidade: o folheto da Leroy Merlin, sendo mensal, de repente atrairia mais a curiosidade de que um folheto semanal, como o do Wal-Mart.
Analisando ainda a questão de periodicidade, folhetos, padronizados ou não, não me chamam a atenção se não tiverem alguma periodicidade percebida. Exemplificando, recebo de vez em quando, em encarte de Jornal, folheto das Pernambucanas. Também nem abro, no meu caso parece que a falta de periodicidade não cria vinculo, mesmo que eu esteja procurando no momento comprar determinado item que possa fazer parte da linha de produtos do anunciante, não tenho a confiança que o produto ou preços anunciados, neste caso, são bons. Aqui então o desafio seria investir e persistir em uma periodicidade que possa ser percebida.
E, esta periodicidade poderia ser determinada por área de influência, com, por exemplo, para um folheto semanal, todo começo de mês distribuir as zonas primarias, secundárias e mais distantes, mas de interesse, na segunda e ultima semanas apenas na zona primária, ou na segunda na zona primária e na terceira apenas na secundária, e na última nas área primária e secundária. Cada área teria uma periodicidade percebida.
O folheto é um tipo de mídia que dá muito resultado para vários modelos/formatos de varejo, mas seu custo não é baixo, e para sua efetividade estes aspectos devem ser estudados e resolvidos. O seu folheto é padronizado? A sua dinâmica Promocional é percebida e/ou destacada? A sua periodicidade está bem definida por área ou zona de influência?